quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Quanto mais direitos melhor, mesmo que direito ao morbo...

Sentido.
O sentido do discurso, ou o conteúdo da arte, tem sido debatidos e explorados desde o próprio surgimento da arte... No caso filme de Zefirelli, o discurso e o conteúdo buscavam ser realistas, com relação a tudo: figurino, cronologia, enredo, etc. Vale a pena pesquisar e assistir filmes históricos da década de 70 de Zerirelli, Andrzej Wajda, e todo filme que buscou o realismo extremo com recursos e qualidade, pois a degeneração das narrativas produziu temas e novos gêneros de filmes surreais, como 300, Gladiador, etc, que não acrescentam ao debate sobre o passado. Então destacam-se alguns filmes italianos, franceses e ingleses...
O nu de São Francisco tem o sentido de abdicar do pecado material.
O nu do performer, como modelo de articulações é puro morbo.
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Outro dia escrevi que mecher as articulações de uma pessoa nua em público, afirmando que a condição de nu não tem relevância: ou é hipocrisia, ou burrice, ou cinismo (se for non sense eu gosto)... Mas é sobre tudo morbo. Estupros, erotismo, etc, são outras categorias. Morbo talvez seja outro elemento da pedofilia, como provavelmente seja... Talvez os envolvidos do ~nu em público n pega nada, ~o nu é normal porque eu quero, sejam apenas otários, eu acho que são porque nu em público fere a suceptibilidade das pessoas e todo mundo sabe disso... Pênis não tem articulação.
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Depois leio o textão, mas me parece que essas mudanças culturais com relação à sexualidade e ao corpo levam muitas décadas de anos para mutarem... Lembro por exemplo das olimpíadas de inverno na Rússia, onde os LGBT eram proibidos ~porque na Rússia são homofóbicos. Ponto final, é como a Rússia é. Na Arabia Saudita são homofóbicos, é como eles são. No Brasil nem tanto quanto, e no Brasil o nu não é tão tolerado quanto em certos países europeus. Quando a Rússia vai mudar? Quando a Arábia Saudita vai mudar? Quando o Brasil vai mudar? Provavelmente nunca, a cultura é assim.
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Deve ser por essa pauta que a Esquerda tem lembrado dos coxinhas nus nos protestos da revolução colorida do #VemPraRua... Acho que o debate é mais específico do que a simples nudez, mas socialmente realmente não dá pra desconsiderar o nu em qq contexto, então tem que ser bem explicado, tem que ter sentido... De novo a Esquerda Pequeno-Burguesa milita por causas irrelevantes... Por outro lado acho que os coxinhas de fato tinham uma energia sexual muito reprimida, liberada nos protestos promovidos por robôs, pelos 80% de perfis falsos... E depois pelo Dançando Fora Dilma... O movimento social é excitante e naquela atmósfera febril talvez talvez todo mundo topasse dançar o Fora Dilma pelados, fazendo referência à música original ~beijo na boca é coisa do passado...
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Em suma: O uso do nu em obras artísticas se confunde com a própria qualidade da narrativa e se a narrativa requer o uso de nu, como parece acontecer habitualmente nas ciências humanas, isso de qualidade da obra e ontologia da narrativa misturarem-se, aparentemente indissociáveis, mas apenas outro ponto de vista, como outro ponto de vista em vídeo-games...
E vale a pena para a Direita, a nível de Brasil, o mecenato de ~artistas muito ruins, sem uma qualidade que possa explicar o nu, sem uma narrativa que envolva o espectador, para poder avacalhar com a porra toda.


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